LÍGIA FERNANDES
Lígia Fernandes é uma artista visual, curadora, organizadora comunitária e investigadora, com uma trajetória que integra projetos criativos, educativos e sociais. Doutoranda na Academia de Arte da Estónia, investiga arte socialmente implicada, estética relacional e economias comunitárias. Licenciada em Desenho e Mestre em Pintura pela Universidade de Lisboa, possui também formações em Economia. Participou de diversas exposições e residências artísticas, além de cofundar projetos coletivos, como o Lisbon Drawing Club ou o Mais uno+1. Explora práticas artísticas voltadas para o desenho, a inclusão social e o bem comum.
NICOLE CAMPOS SÁNCHEZ
Nasce em lisboa em 1978. Em 1990 muda-se para madrid para completar os seus estudos ao nível do ensino secundário, e licencia-se em arquitectura já de novo em lisboa pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa em 2002. Em 2017 dedica-se inteiramente à fotografia, trazendo com ela mais de uma década de prática arquitectónica nas mais diversas áreas. O seu trabalho fotográfico oscila entre o digital e o analógico, acumulando diferentes arquivos visuais, e é comum encontrar na sua linha de trabalho fotográfico e ensaios visuais, referências antropológicas, sociológicas e do quotidiano. Através destes processos desenvolvem-se acções que emergem de e para o território. O seu principal foco de interesse no trabalho em desenvolvimento é profundamente enraizado nas práticas colectivas, bem comum e público, e práticas artísticas como ferramentas para discussão e resolução de problemáticas na sociedade, nos territórios e na política. Em 2024 inicia a sua pós graduação na HDK Valand, Gothenburg University, Suécia, em ‘Commissioning and Curating Contemporary Public Art’.
MAIS UNO +1
mais uno +1 é um coletivo de curadoria, projeto e investigação que atua em busca do poder transformador da arte através da criação de relações/ecossistemas incrementais entre os artistas, as comunidades e os territórios. começou a sua actividade em 2021 através da curadoria e organização de eventos dentro do primeiro espaço projecto situado no largo do intendente. sedimentou a sua actividade curatorial em 2023 com as residências multidisciplinares PLAY(THE)GROUND e em 2024 elabora um protocolo para o uso de um espaço comercial no metro de lisboa como espaço-projecto, para exposição e criação artística, acessível e democrático, gerido por artistas para artistas. O colectivo conta com cerca de 12 a 15 elementos na sua constituição de base regular, com origens de vários países europeus.