Associação Atelier B12
1.AIANNE
Bahia, Brasil, 1997
AIANNE já mudou entre zonas rural, urbana, interestadual, continental. Trabalha a técnica mista como agente formador de uma nova linguagem, explorando fotografia, colagem, ilustração, xilogravura, direção de arte, entre outros interesses além da tela.
2.a Pedro Loester
Brasil, 1973.
Pedro Loester, nascido na pensínsula itapagipana, Salvador, sempre teve o mar por perto. É um estudioso das artes marciais, das imagens, dos ritmos e dos sons, interessado nos movimentos e nas simbioses. Concentra-se na observação dos acontecimentos paralelos, sutis e encantados na metrópole. Compositor e produtor musical, é autor de músicas que conectam natureza, ancestralidade e questões sociais. Ogan do Ilê Axé Opó Aganju, capoerista e professor de Jiu-jitsu.
2.b Lia Krucken
Salvador, Brasil, 1973
Lia Krucken é nascida em Salvador, Bahia. Investiga movências e deslocamentos, com foco nas artes afrobrasileiras e nos livros-de-artista coletivos. Artista, curadora e professora, integra os projetos Insurgências (Berlim), Coletivo Ancestral Esfinge e Intervalo-fórum de arte, colaborando com Casa do Benin e Museu Afrobrasileiro. Prêmios e exposições incluem: 75o Salão de Abril (2024); Museu de Arte Moderna da Bahia (2024); IV Bienal do Sertão (2023); Prêmio MAG (2022); XIV Biennale de Dakar (2022); Agora Center for Contemporary Practices, Berlim (2018); XX Bienal Int. de Arte de Cerveira (2018); Galeria OÁ de Arte Contemporânea (2018); Creative Europe Program (2015); DAAD (2014). http://liakrucken.com.br
3. Dárida Rodrigues
São Paulo, Brasil, 1970
Investiga a expansão de consciência e a captura da subjetividade na contemporaneidade através da criação de práticas performativas que cruzam dispositivos, voz, espaço temporal e o onírico em instalações audiovisuais de dimensão relacional. Bolseira da FCT - Doutoramento em Artes Performativas e da Imagem em Movimento, com mestrado em Arte Multimédia - Performance e Instalação(2019) ambos pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Licenciou-se em Cinema na FAAP, SP e estudou Set Design na NFTS, Inglaterra. Diretora de arte e cenógrafa de projetos audiovisuais desde 2005. Vive e trabalha em Lisboa.
https://linktr.ee/daridarodrigues
4. Natália Loyola
Campinas, Brasil 1982.
A obra de Natália Loyola está comprometida com questões atinentes à matriz, ao desenvolvimento e à constituição dos elementos que compõem aquilo que intitula como a pele da terra, a fim de refletir sobre as formas como habitamos esse mundo e produzimos linguagem. Sua prática esquadrinha experimentações fotográficas relacionando o universo das imagens e os modos de ver com aquilo que está latente nas paisagens. Seja por meio de foto-livros, foto-objetos ou instalações, e utilizando majoritariamente materiais translúcidos tais como vidros, papéis transparentes, acetatos e acrílicos, a artista tensiona os vínculos históricos, econômicos, sociais, epistemológicos e estéticos estabelecidos com o mundo mineral e o subterrâneo terrestre, sensibilizando aqueles que entram em contato com a sua obra.
5. Victor Gonçalves
São Paulo, Brasil, 89
Vive em Lisboa desde 2017. Formou-se em Geografia pela UNESP e fez curso em História da Arte pelo IEB-USP. Estudou desenho na Ar.Co de Lisboa (2017-2020). Ele recebeu da DGartes apoios para projetos em 2022, 2023 e 2024. Exposições incluem “Por um Fio” individual no NowHere Lisboa (2021), “fueradeforma” em Barcelona (2021), XXII Bienal de Cerveira (2022), e “Anonyme Zeichner” em Berlim (2022). Em 2023 faz parte da publicação Portuguese Emerging Art. É fundador e diretor da Associação Atelier B12.
https://victorgoncalves.xyz/
6. Duda Affonso
Brasília, Brasil, 1992
Artista transdisciplinar luso-brasileira, a viver atualmente em Lisboa. Trabalha com argumento, realização, fotografia e montagem. Desenvolve investigação doutoral na Universidade do Minho, Braga, com pesquisa que tange a intersecção entre os estudos do imaginário e os estudos do cinema - bolsa FCT. É mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FBAU-Porto e licenciada em Cinema (IESB), com especialização em Fotografia Digital (NYFA).
https://dudaffonso.com
7. Oficina Fritta
2021, Lisboa.
A Oficina Fritta é um coletivo composto por Mónica di Eugénio, Emma Andreetti e Julia Geiger, que trabalha com vários medias. Definimos o que fazemos de “contra educação” e mediação plástica. O que move a Oficina Fritta é o prazer de estar juntas e de criar coisas que ainda não existem, a não ser nas cabeças das pessoas. Mistura, faz perguntas e se encanta tanto com respostas como com os silêncios. É inimiga do minimalismo, amiga dos animais, das ervas do passeio, das crianças e de muitas pessoas mais crescidas. Gosta da farra e da fanfarra, mas também dos seus preparos. Da repetição do gesto, da lixa na madeira, do tic tac da agulha no tecido, dos braços que amassam e temperam. Todo o chão é mesa de trabalho e toda a matéria é plástica, como as ideias.
8. Cibele Bonfim,
Cibele Bonfim é arquiteta e urbanista. Atualmente é doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBA, onde desenvolve pesquisa no campoda(s) história(s), historiografia(s) e memória(s) da modernização urbana, do sertão, das migrações, das secas. Desde 2020 realiza projetos editoriais artísticos no Ateliê de Ofícios,espaço gráfico e editora independente voltada para pesquisa e experimentação de técnicas e fazeres manuais e publicação de livros artesanais.
9. Jamila Baroni
Jamila Baroni, italiana, estudou Fotografia no Instituto de Investigação e Formação em Ciências Sociais (IRFOSS) em 2015 e na Escola de Fotografia "Spazio Labo" em 2016/17. Seus projetos abordam temas sociais e ambientais. Entre eles, destaca-se "CV" (2017), que ajudava pessoas na procura de emprego, transformado em livro fotográfico. Em "Barca" (2016), explorou os subúrbios de Bolonha. Participou do projeto "Exarchia" (2015) e criou "Troca livre de sementes", retratando sementes raras. Desde 2018, experimenta cianótipo, como em "Postais das montanhas" e "Lisboa Arborum" (2020), centrado em plantas de Lisboa. Em 2021, lançou a série "Turbulence" que reflete sobre as mudanças climáticas e o ecossistema oceânico. As suas obras foram expostas em Itália e em Lisboa.
https://jamilabaroni.com/
10. Thais Graciotti
Thais Graciotti (Vitória, 1979) é artista visual e pesquisadora radicada em São Paulo, Brasil. Seu trabalho se desenvolve a partir de pesquisas sobre deslocamento, paisagem e matérias em mutação. Desde 2016, explora o vidro num diálogo entre paisagem e gesto, material e imaterial, e espaço-tempo. Também atua como professora e pesquisadora no núcleo de Artes da Faculdade Belas Artes de São Paulo. Formada em Artes Plásticas na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Mestre em Psicologia Clínica pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade da PUC-SP, Doutora em Arte e Cultura Contemporânea na UERJ-RJ - bolsista Capes Doutorado Sanduíche na Universidade do Porto (Portugal).
thaisgraciotti.com
Curadoria
Clara Sampaio
É artista, curadora e pesquisadora de arte. Doutora em Arte Contemporânea pela Universidade de Coimbra (2022), Mestra em Artes (Universidade Federal do Espírito Santo, 2016) com pesquisa sobre os deslocamentos entre curadoria e prática artística, e Bacharel em Arquitetura e Urbanismo(UFES, Brasil, 2011). Investiga questões sobre tradução, linguagem, prática artística e curatorial entrelaçadas a novas institucionalidades e processos colaborativos em arte. É curadora da plataforma online Arquivo Independente e dos programas de residência Outra Margem e Entre Nós.
https://atmo.website/
https://clrsampaio.cargo.site/